Ação formativa foi organizada e oferecida pela Coordenação Pedagógica da Escola Técnica Estadual de Sapopemba aos professores da unidade de ensino; cartilha reúne as principais informações sobre o tema
Encontro aconteceu em laboratório da unidade de ensino | Foto: Marcelo Broti
Professores e coordenadores da Escola Técnica Estadual (Etec) de Sapopemba participaram ontem (4) de uma reunião didático-pedagógica promovida pela Coordenação Pedagógica da unidade de ensino. A ação, que aconteceu na sede da Etec, no bairro da Fazenda da Juta, na zona leste da Capital paulista, estava prevista em calendário escolar.
Em duas sessões, às 18 e às 21 horas, os docentes foram recepcionados pelo diretor da Etec de Sapopemba, professor Wagner Pereira, e pelo coordenador pedagógico, professor Marcelo Broti, que apresentaram os principais aspectos ligados aos indicadores da escola, como os resultados obtidos recentemente no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e as conquistas dos estudantes na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) e na Competição USP de Conhecimentos e Oportunidades (Cuco). Além disso, assuntos como a elaboração dos Planos de Trabalho Docente (PTDs) e o funcionamento da agência da unidade de ensino estiveram na pauta.
Na sequência, a reunião contou com uma exposição feita pela advogada e professora Cintia Perez, que atua no curso técnico em Serviços Jurídicos, sobre os assédios moral, virtual e sexual no ambiente de trabalho, no contexto do cotidiano escolar. Cintia apresentou os conceitos e principais características das violências do ponto de vista jurídico e as implicações legais das práticas criminosas, bem como diversos exemplos práticos de que formas podem se manifestar no ambiente educacional.
De acordo com a Comissão Permanente de Orientação e Prevenção contra o Assédio Moral e Sexual (Copams) do Centro Paula Souza (CPS), os assédios moral, virtual e sexual representam violação à dignidade da pessoa humana, assim como aos direitos fundamentais ao trabalho e à saúde, previstos na Constituição Federal. É, portanto, atribuição do Estado atuar para combatê-los, preventiva e repressivamente, seja quando ocorre no âmbito das relações privadas de trabalho, seja quando tem lugar na própria Administração Pública.
Uma cartilha ilustrada e completa, disponibilizada pela Copams do CPS, orienta e auxilia professores, gestores e estudantes na conscientização e identificação dos assédios, além de estabelecer os canais oficiais de denúncia. Confira: